A CULTURA POP sempre foi alvo de
questionamentos. Parece que em todas as gerações tivemos que lidar com
aqueles que preferem seguir a modinha por preguiça de usar o cérebro
para entender o real o significado das coisas.
Ao ler Mateus 3 percebo
que até João Batista se preocupou com a popularidade gerada por seu
batismo com confissão e arrependimento de pecados. Quando ele percebeu o
aumento de fariseus e saduceus que desciam ao batismo, ao invés de dar
glória a Deus pela multiplicação do seu ministério, JB optou pelo
confronto. Em comparação, seria como se ele estivesse vendo “playboys” e
“patricinhas” ostentando uma pseudo-mudança de vida apenas por usarem
uma camisa do Ramones comprada na Riachuelo.
Ninguém consegue
mudar de vida mudando apenas o lado de fora. Mudar o visual, o ciclo
social, o cônjuge, o emprego, a religião... nada disso constitui numa
mudança real de vida e sim apenas uma fuga do verdadeiro problema: você.
Se quisermos nascer de novo, precisamos daquele que nos
“batizará com o Espírito Santo e com FOGO”, porque Ele tem poder pra nos
mudar de dentro pra fora. Ele tem poder pra nos fazer perdoar, amar,
conviver com as diferenças, ter paciência, raciocinar...
Mesmo
que “ser de Jesus” esteja na moda, a palavra do maluco que comia
gafanhoto continua valendo: “agora está posto o machado à raiz das
árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e
lançada no FOGO. (Mateus 3:10)
Glauber Morada
Líder do Ministério Tribo Coral
REFLEXÃO | ETNOCENTRISMO CULTURAL
De forma subliminar, a maioria de nós, cristãos, acaba se deixando guiar pelo prisma do etnocentrismo, passando a considerar que a cultura cristã está acima das outras.
Quando Jesus ensinou a orarmos pra que "venha a nós o Seu reino", ele se referia à cultura dos Céus na Terra, e não à cultura judaica, evangélica, católica, ortodoxa... que muitas vezes toma rumo muito diferente da cultura celestial.
Culturas urbanas, rurais, orientais, ocidentais, jecas, nerds, folclóricas, contemporâneas, pentecostais,tradicionais,
É possível implantar o Reino de Deus vivendo em qualquer cultura, desde que consigamos nos enxergar como servos humildes, menores, e que estão sempre em um débito enorme de amor para com o próximo.
Quando nós cristão entendermos isso, vamos nos preocupar mais com nossas traves do que com os ciscos alheios. Daí nosso evangelismo não será levar a religião cristã àqueles que não compartilham dessa cultura, mas será levar amor (solidariedade, ajuda, atenção...) ao necessitado; será "chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram".
Glauber Morada
Líder do Ministério Tribo Coral
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